segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

O início


O início


A noite encontrava-se surpreendentemente escura, tinha chovido a poucas horas atrás e o céu ainda estava coberto de nuvens, mas o local encontrava-se cheio como sempre, fizesse chuva ou sol, quente ou frio a “tasca” estava sempre cheia. Desde os miúdos que vinham jogar matrecos até aos cotas que vinham beber uma cerveja depois do árduo dia de trabalho. Encontravam-se todos animados e divertidos menos lá fora onde um pequeno grupo de três rapazes conversava na esplanada. - Então, Tiago, tens estado tão calado esta noite mal bebeste da tua vodka. Que se passa? - Disse o Elton. - Tenho estado aqui a pensar o que fazia se ganha-se o euro milhões. - Ah é? E o que fazias com o euro milhões? - Perguntou o Elton. - Compravas logo um bugatti não era? - Perguntou o João. - Logo, logo não mas era uma das primeiras coisas a fazer - Disse o Tiago a sorrir - mas primeiro queria fazer uma coisa minha tipo um negocio estás a ver? - Ya! Mas eu não, eu primeiro comprava um casa e um carrão, depois sim começava ou comprava um negocio para poder gerir e ganhar o meu dinheiro, que o euro milhões não dura para sempre – Disse o Elton - Vocês são mas é tolos, eu comprava uma casa e não fazia mais nada na vida, só dormir, comer e vir para o tasco para conviver com o pessoal e jogar matrecosDisse o João - Eh pá. Já está a ficar tarde, vou bazar, amanha tenho coisas a fazer e não posso acordar tarde. Vocês vêm ou ficam? – Disse o Tiago. - É pá, nós ficamos, vamos beber mais qualquer coisa e depois também vamos – Disse o Elton - Ok, então até amanhã. – Despediu-se o Tiago.Depois de se despedir dos seus amigos Tiago foi pagar a sua conta, pegou na bicicleta e foi para casa. Eram duas da manhã e Tiago estava sozinho a pedalar para chegar a casa antes que chovesse. Estava sozinho, com frio e longe de casa. Passados uns minutos o tempo começou a aquecer, Tiago, antes gelado pelo vento frio que cortava, sentia-se agora a suar com o calor que se fazia sentir. - Que mudança de temperatura é esta? – Pensou – Ainda agora estava um frio de gelar.
Foi nesse momento que sentiu o coração a parar e a adrenalina a ser bombeada para o sangue. Tudo ficara escuro. As luzes da rua apagaram-se todas ao mesmo tempo, mal se via as casas que estavam a escassos centímetros da berma da estrada mas essas também não pareciam ter luz nenhuma no seu interior. Tiago sentia um grande calor vindo de cima dele como se algo acima da sua cabeça emanasse uma luz quente mas sombria, escura. Nunca sentira nada assim, algo tão quente e que fazia com que se sentisse tão seguro e calmo e ao mesmo tempo tão sozinho e aterrorizado. Queria olhar para cima mas não conseguia como se algo empurra-se a sua cabeça para baixo.

2 comentários:

jpmoura disse...

Caro senhor,

Não o conheço pessoalmente, mas tenho a certeza de que escrever é, para si, algo de fundamental. Isso desculpa ainda menos o desleixo do seu post (só li o primeiro, fiquei irritado e incapaz de continuar). Que eu saiba, ainda é necessário escrever-se em Português escorreito para se começar a pensar numa eventual publicação. Ora, o seu blog começa logo mal ("já mais" por "jamais"), continuando para bingo: a confusão entre o artigo "a" e a contração "à", "ganha-se" e "empurra-se" por "ganhasse" e "empurrasse", "euro milhões" por "euromilhões", "bugatti" por "Bugatti", "negocio" por "negócio", a "tasca" entre aspas que depois passa a "o tasco", "amanha" que depois muda de forma inconsistente para "amanhã"...

Nada disto pretende ser exaustivo, foram só as que me saltaram aos olhos. Escrever representa um acto de auto-disciplina de que o senhor manifestamente não é capaz. Tem de a ganhar antes de começar a publicar, ainda que em linha, a sua produção.

Esperando que considere tão somente o carácter pedagógico desta intervenção.

Cordialmente

Anônimo disse...

Sim, para escrever não basta ter ideias. Há que ler muito, especialmente, no que respeita a regras, gramática e linguística...